SEM PREÇO
A natureza persevera
e evolui,
à espera
do homem que não se alui.
Permanece com sua missão inabalável
de revelar,
enquanto é inquestionável
que o homem padece
de reflexão
e permanece
sem querer escutar,
ela está a avisar
em qual ponto
irá chegar.
Se fazer valer
da incompreensão,
para ela aceitar
os absurdos
do mau uso
sem respeitar
e se respeitar,
pela lei infalível
da natureza
é mais que previsível,
que esse desapreço,
certamente,
terá um preço
a pagar
pelo que se pensa estar
a ganhar.
Mera e fraca
fantasia
do panaca,
a acreditar
que está a negociar
com a mãe da sabedoria
aqui nesse lugar.