nascente
Começa num altiplano
Como um filete chorando
Descendo pelas entranhas
Na montanha vai rolando.
Rasgando e volvendo a terra
Com outros se encontrando
Aumentando o seu volume
E continua descendo.
Cada vez crescendo mais
Agora já bem formoso
Surge ecoando na grota
Como um gigante frondoso.
E o som que dele brota
Mais parece uma canção
Turbulento, imponente
Como nada nesse chão.
As lindas águas brilhantes
Surgem como um desafio
E assim nessa querência
Vai nascendo mais um rio.