Pureza
Admiro os fios
Daquela cachoeira
Expelidos com vigor
Sem nada saber
A força é sinal
Que ainda pulsa
E o homem praga
Sentencia o seu final
Suas águas são gélidas
E petrificam meu corpo
Seria o choque da pureza
Com meu pobre ser?
Oh Perfeição !
Admiro-te natureza
Incongruência humana
É não te perceber
E na volta vi um monge
Sem nada me dizer
Apenas sentado
Em constante renascer