Pureza

Admiro os fios

Daquela cachoeira

Expelidos com vigor

Sem nada saber

A força é sinal

Que ainda pulsa

E o homem praga

Sentencia o seu final

Suas águas são gélidas

E petrificam meu corpo

Seria o choque da pureza

Com meu pobre ser?

Oh Perfeição !

Admiro-te natureza

Incongruência humana

É não te perceber

E na volta vi um monge

Sem nada me dizer

Apenas sentado

Em constante renascer

Diogo Nascimento Oliveira
Enviado por Diogo Nascimento Oliveira em 17/01/2021
Código do texto: T7161543
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