A janela
No beiral da janela
A observar a paisagem,
Vejo as colinas e os belos campos,
Com verdejar de esperança
Deslumbrada como criança.
Vejo os vales com rebanhos a pastar
E os campos de vivacidade enfeitar,
Bando de pássaros voando radiante,
Festejando a beleza da vida.
Nos arvoredos próximo,
Contemplo raras espécies.
De beleza única e singular,
Construindo o ninho
Para a vida não cessar.
O céu azul e límpido
A me embalar no seu colo ínfimo
De grandeza e infinidade rara.
Que me fascina e encanta a alma
Diante de tanta perfeição,
Que não me cabe no olhar.
O universo parece conspirar
E me elevar para mais profunda gratidão,
E a paz a transfigurar
Diante do meu olhar.