CONTINUA NO PRÓXIMO POEMA...

"Verdes mares, que brilhais como líquida esmeralda

aos raios do sol nascente, perlongando as alvas praias

ensombradas de coqueiros."(IRACEMA - José de Alencar / CE)

CONTINUA NO PRÓXIMO POEMA...

No mar, eu passeio

na jangada que singra as verdes

águas bravias da minha terra,

à procura da Atlântida, o continente perdido

dos homens e mulheres com rabo de peixe.

No mar, eu perscruto

o porque desse silêncio sepulcral,

o molejo das ondas / esse aroma de sal

que traduz sonatas e sonetos

na vastidão do horizonte.

No mar, a incógnita:

se gera riquezas, vale a pena preservar

senão, todo o choro dessa terra

vai inundar todos os cantos

e os encantos que nela há.

No mar, o acalanto

que me faz ninar e dormir...

Quero sonhar com o criador

e perguntar: - Onde começa

e onde termina, ó meu Senhor,

esta tua divinal invenção?

01/09/2009 - DILSON - NATAL - RN -