FORQUILHAS DO TEMPO
Desfaçam o corte e esqueçam as bandas
como mantras de sementes nasceram,
eles armados de furnas saíram
e oxigênio com fumaça misturaram.
Abrolham em clorofilas sobrevivi
da raiz afundando suave na terra
necessidade como água da chuva
imagem no quadro distante do final
na fotossíntese de cores vivas por aí.
Encerrem na terra o gume cortante
oportunidade corrente entre os dedos
recriando árvores do galho que cortou
madeira presente de um passado que ficou
no futuro ausente de uma mesa presente
por algo que deixamos de fazer.