GOTAS DE ORVALHO

Adormecidas pelo frio da madrugada,

Acordam quando o Sol longe aponta,

Majestoso, emitindo luzes que se propagam,[

Convidando a natureza para um despertar,

E as gotas de orvalho sonolentas acordam.

Parecem joias de esplendorosas belezas,

E as gotículas vão aos poucos se diluindo,

Num ciclo de vida de tão pouca duração,

Que se iniciam quando a madrugada acorda,

Convidando a natureza para um despertar.

No acordar se iniciam todos os alaridos,

Pássaros em revoadas emitem seus gorjeios,

E buscam alimentos nas relvas ainda úmidas,

Insetos distraídos que saem dos refúgios,

E famintos filhotes engolem os alimentos.

As matas mostram então seu esplendor,

Flores silvestres de todas as cores e belezas,

E seus perfumes a brisa suave vem buscar,

Para encantar os corações dos apaixonados,

Com cachoeiras caindo suaves das alturas.

As gotas de orvalho deixam então de existir,

Pois o calor do Sol apagam então seus brilhos,

Mas mesmo sendo tão curta sua existência,

Suas belezas são inigualáveis e encantam,

Parecendo joias que brilham no nascer do dia.

Jairo Valio

20-11-2020