SEM O PERFUME DAS FLORES

Hoje olhei as flores do caminho,

Suas folhas, longas, amareladas,

Senti um nó na garganta,

E chorei emocionada.

Estando a terra, seca, árida,

Não há plantas que reagem,

Por isso estão tristonhas,

E modificam a paisagem.

Ao olhar as matas,

Senti saudades,

Das flores das serras,

Da sua naturalidade.

Do verde na sua imensidão,

Os rios pedem passagem,

Majestoso, sublime,

Mas há sujeiras a sua margem.

O que resta para o meio ambiente,

É que cada ser humano faça sua parte,

Sem demora, venha o socorro,

Ou decretamos a sua morte.