ENTRE CÉU E ÁGUA
(Por Érica Cinara Santos)
E catam meus olhos
Em plácido deslumbramento
Na paisagem ímpar de meu cenário
O doce alimento do imaginário
De minha’alma o abastecimento
Observo mirarem-se qual narciso
Em poses ímpares, oblíquas
Duas típicas embarcações
Embarcando no encanto de visões
Do sagrado espelho de águas límpidas
Ah canoas,
Vendo-as assim, qual mãe e filha
Sob o azul do céu sereno
Sobre o rio correndo ameno
Sinto a paz que a presença dos anjos partilha.