*CLAMOR DA NATUREZA AO BICHO HOMEM*
-Aonde vais tu – infeliz lenhador –
com teu machado, lesto a marchar?
-Estou indo, dirás, para a floresta,
onde muitas árvores vou derrubar!
-Filho meu, porque me feres tanto?
Pois a ti, tudo que é meu, dou!
Dou-te a sombra na qual te refrescas;
A água e o pão que a tua fome saciou!
Dou-te o ar puro que respiras.
Dou-te o que vestes e o cobertor...
Filho meu, porque feres tanto,
A quem sempre te ama com fervor?
O teu machado vai a árvore derrubar
a única fonte de vida que ainda há!
Porque ela estando inerte, moribunda...
Morta, em breve, a humanidade estará!
Imagem: Google
-Aonde vais tu – infeliz lenhador –
com teu machado, lesto a marchar?
-Estou indo, dirás, para a floresta,
onde muitas árvores vou derrubar!
-Filho meu, porque me feres tanto?
Pois a ti, tudo que é meu, dou!
Dou-te a sombra na qual te refrescas;
A água e o pão que a tua fome saciou!
Dou-te o ar puro que respiras.
Dou-te o que vestes e o cobertor...
Filho meu, porque feres tanto,
A quem sempre te ama com fervor?
O teu machado vai a árvore derrubar
a única fonte de vida que ainda há!
Porque ela estando inerte, moribunda...
Morta, em breve, a humanidade estará!
Imagem: Google