RIO DO TRISTE RIO
Rio eu do triste inocente rio
que – só, rindo – teima em viver!
Rio, eu, do tolo nefasto homem,
Que – matando o rio – também, irá morrer.
Rio eu do moribundo rio,
pois, doente, só rindo – corre ao mar.
Siga só rindo, rio – benévolo rio!
Irrigando campos para ao homem salvar.
Rio – caminho que anda só – rindo
em fúnebre cortejo sem vida, a vagar.
Não ria do rio – homem insensato!
Pois a morte do rio vai fazê-lo chorar.
que – só, rindo – teima em viver!
Rio, eu, do tolo nefasto homem,
Que – matando o rio – também, irá morrer.
Rio eu do moribundo rio,
pois, doente, só rindo – corre ao mar.
Siga só rindo, rio – benévolo rio!
Irrigando campos para ao homem salvar.
Rio – caminho que anda só – rindo
em fúnebre cortejo sem vida, a vagar.
Não ria do rio – homem insensato!
Pois a morte do rio vai fazê-lo chorar.
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Texto: Altamiro Fernandes da Cruz
Imagem: Google
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