MOMENTO

Brisa, aragem, vento brando,

Não importa seu nome.

Fechei os olhos para bem senti-lo

E, à sombra da pitangueira,

Voltei meu rosto para o sol

Que brilhava forte por entre as

Pequenas folhas da árvore

Que bailavam alegres.

Senti como que inúmeros flashes

Se acendendo e apagando infinitas vezes,

Conforme, em seu bailado,

As folhas deixavam passar

A luz do sol.

Momento inusitado e de supremo êxtase.

Quisera deitar-me a uma rede

E apenas sentir,

Não pensar, nem imaginar,

Apenas sentir a branda brisa e

O brilho do sol.

Suely Buosi
Enviado por Suely Buosi em 18/07/2020
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