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Há que se preservar gramíneas...
Que para andarem rasteiras
Nascem, crescem, morrem!
Nascem mesmo em árido chão
Crescem sem manipulação
E morrem para fazer florescer!
                                                    
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 Há que conservar gramíneas...
A forrar tendas e ninhos
Tornar bosques verdejantes
Ornar campos mais distantes
E perecem pra matas, verdejar!
                                 
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Há que se guardar gramíneas...
Que lastram caminhos certos
Sinuosos, tortos, íngremes ou retos
A apontar nuances e veredas
A corrigir depressões dolentes
Dar belezas aos desfiladeiros
E solidificar firmes certezas!
                            
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Há que se poupar gramíneas...
Que têm hora de fenecer
Num vislumbre primaveril
Entapetando sombras no verão
Secando no outono serenando
Se perdendo no rigor de um inverno frio!
                           
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Há que se cultivar gramíneas...
Que se estiram em margens de estradas
Costuram raízes abundantes
Nos solos sonham amores distantes
Ao olharem pro alto em noite luarada!
 
Há que resguardar gramíneas...


 
Espaço de...
Jacó Filho
Não é tamanho nem forma,
Que faz valer qualquer vida,
Nas gramas e margaridas,
Regem de Deus, leis e normas...
 
SERRA GERAL
Enviado por SERRA GERAL em 29/06/2020
Reeditado em 29/06/2020
Código do texto: T6991296
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