O vento que venta aí
é o mesmo que venta aqui.

Vento brincalhão
não deixa nada no lugar,
vento espalhafatoso
quer tudo desarrumar.

Entra nas nuvens molhadas,
banha-se na chuva fina,
embebendo-se de frio
no cobertor nos confina.

Despenteando todas árvores,
põe folhas a farfalhar;
mostra-se gostar de música
faz janela assoviar.

Desportista ele quer ser.
Vem manhoso me mostrar,
bolas do neto esquecidas,
chuta pra lá e pra cá.

Vento, te espero amanhã.
Faz sua brincadeira cá
retira do sol calor
para também brincar lá.

Desta vez faz-se de brisa,
amoroso, brincalhão;
abrace-nos caloroso
aquecendo o coração.
Imagem da internet
Ismeraldo Pereira
Enviado por Ismeraldo Pereira em 27/06/2020
Reeditado em 27/06/2020
Código do texto: T6989774
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