Poesia em silêncio

Tatuei no meu corpo

Para jamais esquecer dos incomparáveis raios que sempre brilham para mim.

No Brasil, Estados Unidos, Equador ou Panamá. De todos os cantos que eu já estive, é sempre quando ele brilha que eu paro para respirar e lembrar da sua incansável beleza que percorre todo o mundo levando alegria sem pedir licença e sem pensar em crença.

A natureza nos empresta as mais belas artes, mas ele, o Sol, sempre será a minha escolha perante todas as outras belezas.

Ao seu nascer ou entardecer, ele nunca decepciona. E bem devagar, pela manhã, nos dá esperança. E quando a tarde chega, ele descansa deixando na nossa lembrança cores que só ele é capaz de mostrar.

Não vejo a hora de estar mais perto, talvez na beira do mar. Para assim, ser a primeira a sentar, e apreciar esse espetáculo onde cada dia, as apresentações do astro da vida se renovam. E com isso comprovam, que ele é sim poesia em silêncio. Mas que podemos sentir desse privilégio sem precisar comprar ingresso. Pois a entrada dessa exibição pagamos com eterna gratidão.