Inverno
Vesti meu terno,
Pois se fez inverno,
Fui lá pra dentro,
Ao secreto eterno.
A rosa adormeceu,
A vitalidade foi esmaecida,
Sem tempo e sem razão,
De memórias em retrospectiva.
Vislumbres de castidade,
Em meio a paz, lampejos de moralidade,
A vontade volitiva agora é só obediência,
Retorno, vazio, foz da inconsciência.