Brisa agradável de inverno
Um dia de inverno com uma brisa agradável
Brilham nas plantas os respingos de orvalho
Da noite fria e escura que foi transformável
Pelo sol que aquece forte como um carvalho.
Galhos que se desnudam de suas velhas folhas
Eliminam o que não mais precisam e aguardam
Reciclam, silenciosamente, e fazem suas escolhas
Cauterizam as feridas, se fortalecem e renovam.
Sabiamente eles fecham seus ciclos sem apegos
Reestruturando-se aprazivelmente se fortalecem
Em cada movimento, segmento único, aconchegos.
Reverenciam e aguardam, acalmam e enobrecem.
Na suprema transformação, sem nenhuma ilusão
Modelam-se buscando fontes e nutrientes ao sol
Sobrevivem independentes de qualquer situação
Desnudos troncos, fartos galhos, brilho, arrebol.
Um dia de inverno com uma brisa agradável
Brilham nas plantas os respingos de orvalho
Da noite fria e escura que foi transformável
Pelo sol que aquece forte como um carvalho.
Galhos que se desnudam de suas velhas folhas
Eliminam o que não mais precisam e aguardam
Reciclam, silenciosamente, e fazem suas escolhas
Cauterizam as feridas, se fortalecem e renovam.
Sabiamente eles fecham seus ciclos sem apegos
Reestruturando-se aprazivelmente se fortalecem
Em cada movimento, segmento único, aconchegos.
Reverenciam e aguardam, acalmam e enobrecem.
Na suprema transformação, sem nenhuma ilusão
Modelam-se buscando fontes e nutrientes ao sol
Sobrevivem independentes de qualquer situação
Desnudos troncos, fartos galhos, brilho, arrebol.
Texto e imagem: Miriam Carmignan