Uma pedra à beira do rio
Há uma pedra à beira do caminho,
uma pedra com forma e jeito humano,
que ostenta, não sei, se por egano,
uma máscara atada ao colarinho.
Uma pedra esculpida, com carinho,
por alguém que encontrou a poesia,
que a alma da pedra escondia,
entre as pedras à margem do caminho.
Há um rio no meio do caminho,
em que a pedra contempla a outra margem,
como que com saudade da viagem
e do vento travesso, ribeirinho.
É um rio de crespa correnteza,
que carrega, sem pressa, a beleza
que a alma da pedra assenhora.
Há na margem do rio, do outro lado,
um pedaço de céu abandonado,
que não deixa a beleza ir embora.
Há uma pedra à beira do caminho,
uma pedra com forma e jeito humano,
que ostenta, não sei, se por egano,
uma máscara atada ao colarinho.
Uma pedra esculpida, com carinho,
por alguém que encontrou a poesia,
que a alma da pedra escondia,
entre as pedras à margem do caminho.
Há um rio no meio do caminho,
em que a pedra contempla a outra margem,
como que com saudade da viagem
e do vento travesso, ribeirinho.
É um rio de crespa correnteza,
que carrega, sem pressa, a beleza
que a alma da pedra assenhora.
Há na margem do rio, do outro lado,
um pedaço de céu abandonado,
que não deixa a beleza ir embora.