Vento (o sopro da solidão acompanhada)
Voa sem asas o vento
nas estranhas entranhas
do sofrimento onde não
circulam o sangue da vaidade
nem a mentira da sinceridade
criada pelo cúmulo da vida,
sobre as fortelezas construidas
pelo âmago mais profundo
da natureza.
Asas sem o vento voa
sobre as montanhas
do coração de quem inocente
ante as vaidades do mundo.
O vento voa sem asas