DEGRADADA NATUREZA
As deslumbrantes belezas das praias!
No fundo do mar a “dança” das arraias
E num céu despoluído, o voo das araras.
Tão existente quanto às belezas naturais
São as mãos “despidas” dos sais
Da destruição.
É, portanto, necessário haver,
Um “decepar” das mãos que destroem
E que “corroem”
Tudo aquilo que tocam.
Montanhas, lagoas e coqueirais,
Oásis magistrais!
Paraísos! Terras encantadas
Que um dia não existirão mais.
E o “bicho” que as destruirá,
Não tem patas, tem mãos,
O “bicho homem” de pensamentos anãos.
Ênio Azevedo
(Anãos e anões – As duas formas estão corretas, embora a mais usada pelos falantes, é anões).