Corpo estranho
O que sentem as estrelas sob os desumanos?
Teço longas noites unindo versos observando.
Oh! Celestes afins, bem sei que se iluminam para mim.
Dos vossos altos planos conseguem ver o meu martírio.
Também vejo-me cintilando a todas neste triste brilho!
Qual bela são as naus a cruzar todo o caminho leitoso...
Pálido ponto azul, tornou-se o meu exílio.
Lodoso, inóspito; é-me assim tão adiposo!
Capelas, tem horas que também me pego assim chorando.
Pois, vejo a natureza em fera armando as suas guerras.
Autor: ChicosBandRabiscando