RIO DO OURO
Água gélida e corrente,
Mata cede e banha gente,
Molha família e parente,
Batiza crente temente...
Mata o calor que se sente
Com beleza diferente,
Dele saio contente
E sigo em frente...
Água na pedra vai rente,
O som é o maior regente,
Entro nele tão contente,
E o brilho d’ele não mente...
Não há quem agüente,
Janso ou inteligente,
Remediado ou Carente,
Deixar esse rio presente...