NOITE NA MATA VIRGEM

Dentro do mato verde-preto,

Ouço o ruído dos caiporas,

Mitos lendas, contendas,

Entre lobisomens e boitatás

E no centro do mato verde-preto

Estende-se o lago inoxidável,

Refletindo a cheia lua,

Gorda e formidável,

Que cercada de espíritos,

Banha-se nua.

De repente o mato verde-preto estremece,

Os mitos, somem, fogem,

Cessam os batuques,

A lua desaparece

O mato verde-preto ilumina-se,

Amanhece.

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Pethrus
Enviado por Pethrus em 10/05/2020
Código do texto: T6943074
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