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Nas matas de cabelos longos

Fui me embrenhar

Mergulhei em teu ventre verde

Nas folhagens de outono

Na terra molhada a me afundar

Meus pés fizeram morada

Daqui não vou sair

Não ousem me tirar!

Ó, Seres encantados

Magos e magias

Este é meu relicario

Minha expressa agonia

Minha tormenta é tua aura

Vagando em travessias

São vales coloridos

Tropecei em meu vestido

Vertigo

Não digo

Faço graça com a visão

Sou feroz como leão

Ser da mata a me valer

Sou tão esperta quanto você!

Minha selvageria

Rasga tua pele macia

Estremesse e sentes dor

Nada mais de ti restou

Por onde andas, meu amor?

Não sei se vi

Se foi

Chorei

Restou

A

C

A

B

O

U