Banco da praça
É fim de verão.
Não se vê o lindo clarão.
Chove sem parar,
Não se ouve o pássaro cantar.
O velho banco da praça
Que foi palco de muita graça.
Não tem ninguém, ali, para sentar,
Basta você olhar.
No silêncio da tarde que se aproxima,
No passeio, flores acima.
O banco vazio, sem nada,
Nem lendo o conto da fada.
Os pássaros ali não sentam
Porque não têm lugar e os ventos lhes espantam.
Sobre uma simples e pequena imagem
Vazia, vazia, fria, sem paisagem.