CLAMOR DA POESIA

CLAMOR DA POESIA

Desce a poesia,

das frondes

do arvoredo,

clamando

pela conservação

da vida vegetal;

chora a floresta

sensível, insegura,

com medo

de ser dizimada

pelo homem

pendente ao mal.

A poesia vegetal

não desce

das frondes a-toa,

sem que sirva

de denúncia

em versos

comoventes;

serve, auxilia,

ama a alma

da floresta

sempre boa,

pela arte

que se expressa

em poemas

edificantes.

A dor da floresta,

a sua decepção,

se lamenta

pela poesia

que lhe consola

a vida vegetal

tombada;

Mas ela,

a floresta,

não desiste;

em sua luta

pacífica,

está atenta;

é grata

aos homens

que a amam

e que clamam:

- por nossas

mãos unidas

ela será

replantada.

O clamor

da poesia

que mora

no arvoredo,

é de nutrir

os poemas

da paz

ambiental,

que mantenha

a floresta

preservada.

A floresta

continua viva

(enraizada

na terra),

nos livros

e nos recitais

poéticos

que abordam

o amor a flora,

sem nenhum

medo

de clamar

pelo seu

bem-estar,

abraçando-a,

zelando-a

com carinho,

de forma

civilizada.

Adilson Fontoura

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 21/02/2020
Código do texto: T6871450
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.