Ao Bramir das Águas
Ao bramir das águas
Da bela cachoeira
Me sinto tão pequena
Diante de tanta beleza
A suntuosa queda
Como véu revela
A grandeza e o poder
Da natureza criada
Gotículas formam névoa
Que encobrem mistério
Podendo ser desvendado
Simplesmente encantado
De onde vem, para onde vai
Reflito com humildade
E certa reverência
Admirando a livre queda
Sabendo que na vida
É um doce privilégio
Com coração aberto
Perceber as alegrias
De tudo que foi pensado
Concebido com detalhes
Bem tecido e entalhado
Para o bem do ser criado
Ao perceber a natureza
Tão cheia de beleza
Feliz aquele que faz
Desta riqueza sua paz