SETE MARES
(Cianos da Vida)
Na brandura que em ti remansa
Ou na hostil ira que encerras
Nas tuas profundezas tantas
Que ao pisar em teu macio
Engoles aos distraídos
Que te veem, só como um rio!
Na tua beleza que encanta
Ou no teu redemoinho em quebras
Nas juras de promessas santas
Pra que contenhas o teu bravio
A amainar os alaridos
Que correm tênues, em teu fio!
Nas melodias audíveis do teu canto
Assoviando na imensidão da atmosfera
Salpicando de canto-á-canto
Estridente som em “cio”
...me ponho a rezar e chorar comovido
Ouvindo o que inda, ninguém ouviu!
Na suave e salgada missão
Que a tua doçura tempera
Em ondas que vêm e que vão
Voltando ao ponto de onde partiu
A golpear e lamentar em ecos repetidos
Os infames, do profano que te feriu!
Na ciana cor do teu manto
Que mais parece uma quimera
És a estrada aguada dos santos
...a acompanhar os teus navios
Alimentando ternos cativos
Pondo fim, em seu fastio!
Na resiliência estreita ao horizonte
Nas curvas desenhadas da terra
Seguidas linhas, sinuosos montes
Suor em brisas, cortante frio
Impulsionas os indecisos
Para aquentar, seus calafrios!
Nas vidas naufragadas do mundo
Assemelha-te a minha SERRA
Que em teus mistérios mais profundos
Escondes um poder que ninguém viu
A salvaguardar e abrigar nossos perdidos
Que DEUS a ti, também consentiu!
(Cianos da Vida)
Na brandura que em ti remansa
Ou na hostil ira que encerras
Nas tuas profundezas tantas
Que ao pisar em teu macio
Engoles aos distraídos
Que te veem, só como um rio!
Na tua beleza que encanta
Ou no teu redemoinho em quebras
Nas juras de promessas santas
Pra que contenhas o teu bravio
A amainar os alaridos
Que correm tênues, em teu fio!
Nas melodias audíveis do teu canto
Assoviando na imensidão da atmosfera
Salpicando de canto-á-canto
Estridente som em “cio”
...me ponho a rezar e chorar comovido
Ouvindo o que inda, ninguém ouviu!
Na suave e salgada missão
Que a tua doçura tempera
Em ondas que vêm e que vão
Voltando ao ponto de onde partiu
A golpear e lamentar em ecos repetidos
Os infames, do profano que te feriu!
Na ciana cor do teu manto
Que mais parece uma quimera
És a estrada aguada dos santos
...a acompanhar os teus navios
Alimentando ternos cativos
Pondo fim, em seu fastio!
Na resiliência estreita ao horizonte
Nas curvas desenhadas da terra
Seguidas linhas, sinuosos montes
Suor em brisas, cortante frio
Impulsionas os indecisos
Para aquentar, seus calafrios!
Nas vidas naufragadas do mundo
Assemelha-te a minha SERRA
Que em teus mistérios mais profundos
Escondes um poder que ninguém viu
A salvaguardar e abrigar nossos perdidos
Que DEUS a ti, também consentiu!