BORBOLETA

Borboleta de tantas cores fortes,

Soberanas, leves ou transparentes.

De asas longas, curtas, mas com a

Leveza da doçura que as bate.

Borboleta que, de sua metamorfose,

Nos comove pela perfeição,

Por ser transformada. Alçar os verdes

Das matas, azul do céu e provar o

Néctar de uma flor, sem nenhum

Pudor ao se expor.

Borboleta que, em sua fragilidade,

Torna-se vazia em sua liberdade.

Sem seu medo, nos toca os dedos

Com formosa sensualidade.

Borboleta! Faz admirá-la cada vez mais

As margens de um rio, em pleno desafio,

À espreita de um predador.

Voe, borboleta, para que destino for!

Mantenha-se radiante em sua

Incomparável beleza. Que jamais

Se tornaria possível a natureza!

Sem as mãos do criador.

Sergio Braziliense
Enviado por Sergio Braziliense em 08/01/2020
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