Pescaria
Hoje é domingo
Dia de parar.
Com uma varinha
Ir ao córrego pescar.
Na noite anterior,
Choveu sem parar.
A água mudou a cor.
A beleza é de admirar.
Debaixo de uma sombra,
Sentado sobre a raiz da árvore.
O vento forte assombra,
A água sobe feito maré.
O tempo vai passando,
Nenhum peixe está beliscando.
Deve ser a arte do Zé,
Querendo o meu boné.
Um mosquitinho pica no pé,
Dou-lhe uma tapa,
Na biologia é tsé-tsé
Que cai na água e some do mapa.
De repente um pequeno arranco.
De susto fui ao barranco.
Um pequeno lambari fisgou,
Pelo anzol o pegou.