TEMPESTADE DE AREIA...
A fúria do deserto do Papaya era tamanha,
A tempestade de areia se aproximava...
E a tudo devastava... Cobria
Era dia, dia cálido, escaldante e causava temor,
Poucos seres viventes ali habitavam e nada...
Nada podiam fazer, a não ser tentar se proteger,
Mas como, onde, com que?
Ela nos alcançou! Eu, esposa e um casal de filhos,
Ficamos sufocados, assustados em meio àquela degradação,
Que minutos depois perpassou .
Éramos nômades e estávamos batendo em retirada,
Íamos para outras paragens, mas tudo acabou.
Soterrados, sem víveres, fizemos a passagem,
Para os braços do nosso criador
José Rodrigues
08/12)2019
Obs: Papaya, nome fictício ao deserto do texto!
Foto: Extraída do Google!