"A MORTE DO VELHO CHICO-PARTE II

O velho chico agoniza

Padece com ele quem precisa

Degradação há causar tristeza

Diante de toda avareza

Um nobre rio e sua dor

Em estado quase terminal velho senhor

Coloca-se em risco sua secular existência

Em seu leito de morte o rio hoje sofredor

O que será do humilde pescador

Que tira o sustento deste jovem senhor

Maldito progresso exterminador

Que com o sustentável jamais se preocupou

Um gigante de águas abundantes

Agoniza o velho chico indefeso

Seu leito profundo hoje assoreado

Já não é mais sombra do passado

Poeta do Nordeste
Enviado por Poeta do Nordeste em 08/12/2019
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