Borboleta
Voa, minha querida e linda borboleta.
Não sei onde queres chegar.
Entre uma planta e outra,
Levas algo dentro de ti.
Não sei se viajas no tempo,
Será que recordas do passado.
No presente, és admirada,
Por muitos que encantam com teu voo.
Encontras uma margarida.
Um pouco mais, pousas em uma rosa vermelha.
Não contentas, nem mesmo alguns segundos.
Bates novamente as asas...
Como um turbilhão de vendo de calda,
És empurrada para frente.
Fazes uma manobra perigosa.
Quase bates na árvore de cedro.
Penso que foste embora, desaparecendo no verde do bosque.
Alguns minutos passam.
Como uma notícia,
Ressurges no alto da árvore.
Uma descida rápida,
Pousas na rosa amarela.
Não demoras.
Mais uma vez, fazes alguns malabarismos.
Decolas novamente.
Não dás um pequeno tempo para observar-te novamente.
Vais novamente para outra planta.