DA SACADA DO QUARTO
Lindo sítio
No alto da colina
Da sacada do quarto
Abro a vidraça
Visão esplendorosa
Da névoa, na mata cair
No balançar dos galhos
Trinca- ferro
Canta abrindo o dia
Num cantar trincando o mundo
Que reflete aqui no quarto
Não sei filosofar
Eu sei admirar
A simpliscidade que evolui
Ao longo da minha visão
Que paira no leito
No riacho eu vejo
A pedra a bronzear
Sendo lambida pelo rio
Entre a sombra do coqueiro
Eu fico sorvendo a vida
Ao longo do que ela me oferece
Amanhã será uma prece
Ao adeus do que ontem fui.