O Silencio das Matas

Pelas tardes

inspiradas.

Pelos girassóis

florais.

Tu me liberas,

das minhas

quimeras.

Dos desejos em

vão, desde então.

Quando teus olhos

eu vi; e neles

me prendi.

Que venha a

arvorada, as tardes

coloradas.

Não a vida sem riscos,

sem um riso livre.

Que venha as

manhãs de outono.

O vosso odor do

orvalho.

A vossa densidade

dos carvalhos

O suplicio do precipício

e o silencio das matas.