V E R Ã O

O orvalho ainda se aconchegava na folha,

Quando um vento quente o balançou...

Talvez fosse o bafo de um vulcão,

Que há muito tempo ali morou...

Mal sabia o doce orvalho

Que seus dias estavam contados:

Seus momentos de encanto e aura,

Todos tinham se acabado!

Acabados sua frequência e sagacidade

Mas teu sorriso nunca será extinto...

Tu apareces de madrugada, sorridente,

E me fazes feliz; isso não minto!

Tu terminas para um começo:

Começo de verão! Sequência do teu ciclo!

Ciclo de vida ou de morte,

Que me faz de homem um bicho.

Suma beleza do teu organismo,

É teu calor que aquece, esquenta...

E nessa noite de calafrios

Meu peito não gela, enfrenta!

(08.04.2001)

Jonny Mack
Enviado por Jonny Mack em 13/10/2019
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