Garoa inocente

Chuva fina

Cai silenciosa lá fora

Passeia pela noite adormecida

Abrilhantando as rosas.

Molha as folhagens

Que se fazem vistosas

Umedecidas pela garoa fina,

Agradecem formosas.

Transparente, nasce cristalina

Refrescando a noite quente

Garoa inocente

Abençoada e divina.

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Especial e divertida interação,

Poeta Zé Roberto

Foi quando Tomé de Souza,

Aterrizou a canoa,

E a princesa Leopoldina,

Destrincha a uma leitoa

Dom Pedro sai lá de dentro,

Correndo atrás dum jumento,

Se perdendo na garoa.

Obrigado, pela bela interação.

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Walter Arruda

Caía aquela garoa divina.

Nós dois, mãos dadas pelas calçadas

Quase ao escurecer

Na nossa penha adolescendo

Víamos as nossas primeiras estrelas

Nos nossos primeiros beijos

E, pelos olhares guardadas e refletidas.

Obrigado pela primorosa interação.

Elisabeth Carvalho
Enviado por Elisabeth Carvalho em 03/10/2019
Reeditado em 16/10/2019
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