Garoa inocente
Chuva fina
Cai silenciosa lá fora
Passeia pela noite adormecida
Abrilhantando as rosas.
Molha as folhagens
Que se fazem vistosas
Umedecidas pela garoa fina,
Agradecem formosas.
Transparente, nasce cristalina
Refrescando a noite quente
Garoa inocente
Abençoada e divina.
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Especial e divertida interação,
Poeta Zé Roberto
Foi quando Tomé de Souza,
Aterrizou a canoa,
E a princesa Leopoldina,
Destrincha a uma leitoa
Dom Pedro sai lá de dentro,
Correndo atrás dum jumento,
Se perdendo na garoa.
Obrigado, pela bela interação.
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Walter Arruda
Caía aquela garoa divina.
Nós dois, mãos dadas pelas calçadas
Quase ao escurecer
Na nossa penha adolescendo
Víamos as nossas primeiras estrelas
Nos nossos primeiros beijos
E, pelos olhares guardadas e refletidas.
Obrigado pela primorosa interação.