Destino
Que tarde quente!
O vento leva tudo o que tem no chão:
Restos de gravetos, folhas secas...
E eu, uma flor que caí do cajueiro.
O tempo dos frutos chegou!
Não me viram empalidecendo no galho?
Segurei-me o quanto pude,
Como se agarra as mãos
De uma mãe durante a ventania...
Setembro chegou...
Sou uma flor seca levada pelo vento
Perdida...
Nos contornos da vida...
Que destino!