"UM BRINDE, AO CÁLICE DE CHAMAS"

E já entramos em novo amanhã

Falsas verdades

Reais mentiras a se proliferar

O cálice da vergonha brindar

Cálice de chamas fumaças a denunciar

Chamas predominam a floresta

Mentes criminosas em festa

Floresta inofensiva chamas a te devorar

Chamas consomem vidas

Avermelhadas luminárias bailam no ar

Fagulhas impiedosas riscam o chão

Cálice perverso da devastação

E já entramos em novo amanhã

Silencioso aviso cálice em chamas

Até a lua intoxicada se recolheu

Levantam-se labaredas, Cálice no divã

Florestas abandonadas inofensivas

Acionado despertador da realidade

E já entramos em novo amanhã

Cálice de chamas permissivas

A natureza se banha em dor

Chamas se espalham com o vento

Florestas desnudas inocentes descobertas

Um cálice amargo sádico destruidor

O verde se evapora a luz do dia

Segredos da omissão ao vento se vai

As florestas e seus perigos inevitáveis

Cálices de amargos indecifráveis

E já entramos em novo amanhã

Neste brinde beba-se a imprudência

No cálice da incompetência

Florestas se perdem em chamas

Você tampas ao ouvidos aos meus gritos

Cálice de chamas em noites de terror

Fauna e flora a biodiversidade

E o fogo sobre a floresta triunfou

Poeta do Nordeste
Enviado por Poeta do Nordeste em 02/09/2019
Código do texto: T6735462
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