"O GRITO DO MUNDO"
Rios de águas mortas
Detritos desaguam no mar
Árvores ardem a céu aberto
Futuro incerto
Peixes sufocados nas águas"morrem?"
Árvores indefesas ardem
Animais dilacerados na dor gemem
Lá do alto pássaros tremem
O grito do mundo
Ouvidos negam-se a ouvir
E quando a natureza não mais existir?
Será o mundo auto a se destruir?
Folhas e arvores em chama
Quanta falta o regato faz
Já não cortam as campinas
Como a anos atrás
O grito do mundo
A natureza sofre a destruição
Algoz desumanização
Chamas esparramam-se ao chão
Nascentes excluídas "poluídas"
E a natureza tão pouco pedia
A ela o amor que merecia
Sufocaram o que a natureza pertencia
Riquezas que viraram pó
Mal crescendo, fogo se alastrando
Nas chamas, a musica da desesperança
As árvores que aqui as havia
Por estes solos e o presente se perdia
Mas e o passado que existia
Por onde as árvores andariam
Gritavam ao mundo
Enquanto chamas as consumia
Pudesse a floresta em sentimento profundo
A seus algozes o que diria
O grito, e o mundo a nada entendeu
Imponente a crueldade do fogo se estendeu
A voz abafada da natureza emudeceu
Eminente é o fim e o mundo estremeceu
Enlouquecidos por ganância, e nada ouviria
Sem água a natureza agonizou
O ser humano por ignorância se notabilizou