Pagando Por Nossos Erros.
Essa delícia de ar fresquinho,
que sinto agora tomar meu ser,
É a mãe natureza fingindo
que ainda podemos merecer.
Mas nem sempre é assim,
pois o homem estraga tudo.
A chuva que caiu em mim
era escura e fiquei sujo.
Tanta fuligem mandada,
pelo homem para o céu,
resultou na chuva braba
que caiu em nós ao léu.
Bem feito pra quem queimou
florestas, lixo e matagais.
Se nem as nuvens poupou,
pagam por isso e algo mais.
Micro-organismos e outros animais,
que morreram durante os incêndios,
e a fumaça que é lançada demais,
das fábricas sem filtro, os venenos.
Ontem eu vi o Sol nascendo rosado
Juro que deu pra vê-lo a olho nu.
E o tom da lua amarelado,
anunciando um extenso menu.
Um menu de coisas ruins
que ameaçam nosso futuro.
Se o homem continuar assim
Nós estaremos em apuros.