Para matar a saudade da liberdade
O eucapilito informa que está tudo limpo
O sorriso começa a se abrir da cerca a porteira
O abraço sem tocar as mãos
Que levam as folhas verdes
Invade a casa a curiosidade
Pede benção em silêncio e até arde
Corre de bicicleta de cajueiro a cajueiro
Para matar a saudade da liberdade
Até despentear os cabelos
Até de tarde fica com cheiro de manga
A jaca é boa
O tamarindo azedo
Quem dera ser um licor
Jamelão, siriguela
Flor de laranjeira
O jambo nunca cresceu
A batata esparramou
Do portão alguém gritou
As crianças logo apareceram
Depois do almoço um cochilo na rede
até a flor no pé cair
Até a flor no pé cair