O RIO DA MINHA VIDA

O RIO DA MINHA VIDA

O rio da minha vida

Verteu corredeiras

Chorou serenatas

Dormiu e acordou no remanso.

O límpido rio da minha vida

Jorrava exuberância

Mais do que banho

Era brinquedo

Evento.

Hoje escorre condoído

Em fiapos de esgoto

Sem cor e sem perfume

Desfalece em fase terminal.

Os homens?

Obtusos

Tampam os olhos

Entorpecem sentimento.

E aquele rio da minha vida

(Como outros)

Outrora infância

Outrora florescência

É excremento do homem!

Marina Barreiros Mota

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Grata pela linda e oportuna interação do poeta Stenius Porto, agradecida:

CADÊ ELES (Décima em Cordel)

Os rios da minha vida

Uns até, já morrerão

Outros não mais viverão

Alguém aí tem dúvida?

Uns já perderão a lida

Os rios sofrem calados

Perdem todos seus nados

Cadê os seus protetores?

Cadê os seus doutores?

Cadê eles meus amados?

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Linda interação do poeta Salatiel Hodd, grata ao poeta:

Vida a passar, rios a correr

Ora remanso, ora turbulência

Os ventos ora contrários

Ora favoráveis, ora calmos

Ou agitados, a vida a seguir

Como os rios, a vida não pode parar".

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Lindíssima interação da poeta Ahvah, muito grata poetisa:

O rio da minha vida,

jorrou tanto tanto,

de alegria de pranto de dor pertinente.

O rio da minha vida,

hoje corre moroso,

não é nem mais choro,

é somente um filete.

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Oportuna e linda interação do mestre Jacó Filho, grata poeta!!

Venho cumprindo a sina,

Dum rio que nasce no céu.

Deus não me deixou ao léu,

Chama-me à orbe divina...

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Interação do ilustre poeta Jota Garcia, de Natal. Grata poeta...

O rio da minha vida,

que foi Amazonas com suas enxurradas,

hoje é simples regato

de águas quase paradas.

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Infelizmente, esse pequeno riacho a que me refiro, acredito que nunca mais terá alguma criança para nele se banhar, hoje ele está morto.

A natureza agradece aos nossos cuidados. Não jogue lixo na rua, separe os recicláveis, menos consumo....

MARINA BARREIROS MOTA
Enviado por MARINA BARREIROS MOTA em 01/07/2019
Reeditado em 15/07/2019
Código do texto: T6686104
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