PELAS ESTRADAS DE MINAS
Entre cafezais, cana de açúcar e milharais,
As estradas de Minas enfeitam como as tais.
No meio de tanta beleza e um clima aconchegante,
Nossas mentes se enriquecem, e fica o olhar brilhante.
No meio do mato verde e esplendoroso,
Vemos o gado espalhado, pelo campo frondoso.
As casinhas distantes da beira da estrada,
Aonde uma chaminé, espalha a fumaça entoada.
Os cafezais enfileirados, de uma forma tão organizada.
Com o seu verde forte e pomposo, em patuscada.
E suas frutinhas de sabor intenso e majestoso.
Nos levar a imaginar seu cheiro e sabor delicioso.
No céu de fim de tarde, quase sem nuvens no céu,
O vento calmo e suave, que traz um frio europeu.
As plantações de eucalipto que se fazem espalhar,
E as pequenas fontes de água, que nos faz enfeitiçar.
E ficamos a pensar, que tanta beleza incompravel ,
O homem por sua ganância quer acabar, que execrável.
A água que corre nas veias da terra, com determinação,
É a que nos dá essa vida feliz e de satisfação.
A terra vermelha vem o solo rico mostrar,
Pronto e faceiro para se cultivar.
Precisa só das mãos do camponês,
Que com o seu amor, o alimento fez.
Sem essas dádivas preciosas com razão,
não tem como viver nesse nosso mundão.
Não parecem entender o sentido do mundo,
E apreciar com respeito profundo.