Franzina flor...

Eras uma flor tão pequena

que em seu galho tremia.

O vento que por horas soprava,

te agitava sem dó.

E no negrume da noite

o vento te açoitava.

Mas eras forte o bastante

para ali continuar.

Sua raízes eram resistentes

balançavam mas, não caia.

O vento cansado de soprar

resolveu se afastar.

E a flor de aparência franzina

estava no mesmo lugar.

Quem vê cara não vê coração

já dizia o velho ditado.

E a flor tão bela e pequena

estava feliz da vida

Recebendo as borboletas

pra cirandar ao seu redor.

(SP/2019)