AROEIRA DO MEU QUINTAL

Das coisas simples da vida 
quase ninguém vê seu valor 
São  dádivas que Deus nos oferta  
para  contemplação e louvor
 
Meu quintal tem um pé de  aroeira,
árvore de imensa beleza e frondosa, 
Com suas doces sementes vermelhas, 
além de folhas brilhantes e cheirosas.

Ao varrer as folhas caídas pelo chão
no raiar da manhã, logo cedinho,
vejo, formando na copa os seus ninhos,
um festivo bando de passarinhos. 

Lá se vê sabiás, lavadeiras, bem-te- vis
Tem também bico-de-lacre e sanhaçu
nessa aroeira que dá  no meu nordeste,
mas também dá  pras bandas  do sul

Um vegetal  aromático e medicinal
tudo dele a natureza deu a aproveitar
A casca do tronco, folhas e sementes,
servindo de chá pra doentes curar;
E ainda oferece sombra refrescante
fazendo o escaldante calor abrandar.


Obs.: Esta aroeira nasceu no meu quintal, não fui eu que a plantei, eu só a cultivei; foram os pássaros que a semearam como um mimo pra mim (convencida sim! Rsrs). Hoje ela me dá conforto térmico e embeleza meu jardim.

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Interação do Poeta Olavo, a quem agradeço


"Não se vive sem a natureza
É algo que não deve se esquecer
Entre cores e luzes a beleza
Aquece e revigora nosso viver." 


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Meus agradecimentos à poetisa Ignez Freitas pela bela interação à minha página.


"A natureza é tão bela,
todos devem cultivar,
não se pode viver sem ela,
então porque maltratar?"

 
Joselita Alves Lins
Enviado por Joselita Alves Lins em 06/05/2019
Reeditado em 12/05/2019
Código do texto: T6640313
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