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Antonio de Albuquerque
NA VIAGEM DO PENSAMENTO
Na viagem do pensamento,
Rebuscando na memória
Com os olhos da consciência,
Voltei para o passado
Com o coração transbordando
De alegria e felicidade
Encontrei você ... amor,
Ternura, pureza imaculada
Pura imagem de fecunda
Energia esblandecendo luz
No pulsar dominante do universo,
Donde se origina a vida
A simbiose de tudo que existe
No Planeta, fauna, flora, água
Fases da Lua, nova,
Crescente, cheia e minguante
Nas estações, inverno,
Verão, outono e primavera
O vento sussurrando
Nas florestas testemunhando
A brisa da manhã e o cântico
Encantado dos pássaros
Me faz sentir sua pujante
E delicada presença amorosa
Tingindo-me de luz brilhante,
Harmoniosa qual o céu
Enfeitado de astros e estrelas
Numa noite abençoada
Você é a Beleza do sol nascendo
Numa esplendorosa manhã
Tingindo de ouro o mar salpicando
De dourado as palmeiras
Você é a noite enluarada prateando
O reino mineral e vegetal
Minha adorada,
Seu amor é o alimento do meu espírito
Você deu-me a vida permitindo
Lhe amar e louvar seu amor
Em sintonia e dedicação a si,
Nos mistérios da vida
Você é amor, vida, ternura, pureza ...
Você é a mãe natureza.
INTERAÇÕES
Interação do Poeta Jacó Filho, Gratíssimo
Os pardais fazendo ninho sobre a tumba,
Ouvem canários cantando numa figueira,
Vendo os coveiros abrirem novas fileiras
E gente temer que a morte lhes sucumba..
Os gatos brincam de perseguir lagartixa,
Pulando sobre lápides, cheias de letreiro...
Enquanto o sabiá transforma em poleiro,
Flores de plástico, numa cruz, bem fixas..
As formiga jamais contam os esqueletos,
Escavando terras como se fossem donas.
Na entrada, um mascate estende a lona...
Na calçada em frente, oferecem espetos,
Junto de flores, que no local, valem ouro,
Pra quem perdeu, talvez o maior tesouro...
Ouvem canários cantando numa figueira,
Vendo os coveiros abrirem novas fileiras
E gente temer que a morte lhes sucumba..
Os gatos brincam de perseguir lagartixa,
Pulando sobre lápides, cheias de letreiro...
Enquanto o sabiá transforma em poleiro,
Flores de plástico, numa cruz, bem fixas..
As formiga jamais contam os esqueletos,
Escavando terras como se fossem donas.
Na entrada, um mascate estende a lona...
Na calçada em frente, oferecem espetos,
Junto de flores, que no local, valem ouro,
Pra quem perdeu, talvez o maior tesouro...