UM LUME QUE VAGA
E vai vagando o aceso vagalume,
Como se deduz, um lume que vaga,
Brilha na noite, de dia se apaga,
A saga que sua vida resume.
No acende e apaga do seu piscar,
Segue voando, esconde o queixume,
Parece feliz em pleno negrume,
Entre os predadores a se arriscar.
Olha pro alto, o céu a cintilar,
Imagina que vê parentes cadentes,
Que à distância lhe piscam contentes.
Como um convite a lhes visitar.
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Em interação ao soneto VAGA-LUME, do Piauiense Armengador de Versos.