Sinto-me bem
Sinto-me estranha
Tudo é novo.
Cheiros. Sabores.
Gente.
A presença de indígenas é forte.
A presença da natureza é contundente.
A chuva parece um chicote implacável.
Depois vai acalmando...
Torna-se um bálsamo e, depois
tudo floresce.
Até o cactus aqui é feliz.
Só não entendo porque tanta pobreza
diante de tanta exuberância.
Paradoxos da vida.
E, eu sigo, observando
com a lupa indiscreta da poesia.