Quando Deus chorou...
...no sonho de um passarinho
Enquanto dormia em seu ninho
E quando a paz ...inda reinava
Enquanto aquecia seus filhotinhos
E quando o frio, ali orvalhava
Sonhava um sonho especial,
O passarinho na madrugada.
Enquanto ainda existia carinho
E quando o amor por aqui aflorava
Enquanto a noite em sereno ia caindo
E quando o dia pra chegar,
Teimosamente tardava
Sonhava um sonho normal,
O passarinho na madrugada.
Enquanto pra entrar no campo,
O sol se aquecia
E quando a lua linda dourava
Enquanto os rios, limpos desciam
E quando a poluição não maculava
Sonhava um sonho ideal,
O passarinho na madrugada
Agora, vê a presença do homem surgindo
Com a ganância vil, desenfreada
Tudo dominando e pouco contribuindo
Com uma sede por injustiças, danada
Acordava deste pesadelo venal,
O passarinho na madrugada.
Sobejando mais, mais um pouquinho
Ateiam fogo em mata fechada
Almejam o resto, querem tudinho
Já não se contentam mais com nada
Desesperado pelo pesadelo mortal,
Desperta o pobre na madrugada.
Ferve em calor, chora baixinho
Acorda do sonho, não diz mais nada
Só quer poupar seus filhotinhos
Prenuncia perigo, na noite iluminada
Teme a desdita, pressente o mal
Sopro final na madrugada.
Protege os "seus" da maldição
Traça uma estratégia, muito arriscada
Clama aos céus, por salvação
Voa em comboio, em luarada
Derramam-se bênçãos,
Torrentes em compaixão
Chuva bendita trazendo a paz,
Na paz de uma nova alvorada!
...no sonho de um passarinho
Enquanto dormia em seu ninho
E quando a paz ...inda reinava
Enquanto aquecia seus filhotinhos
E quando o frio, ali orvalhava
Sonhava um sonho especial,
O passarinho na madrugada.
Enquanto ainda existia carinho
E quando o amor por aqui aflorava
Enquanto a noite em sereno ia caindo
E quando o dia pra chegar,
Teimosamente tardava
Sonhava um sonho normal,
O passarinho na madrugada.
Enquanto pra entrar no campo,
O sol se aquecia
E quando a lua linda dourava
Enquanto os rios, limpos desciam
E quando a poluição não maculava
Sonhava um sonho ideal,
O passarinho na madrugada
Agora, vê a presença do homem surgindo
Com a ganância vil, desenfreada
Tudo dominando e pouco contribuindo
Com uma sede por injustiças, danada
Acordava deste pesadelo venal,
O passarinho na madrugada.
Sobejando mais, mais um pouquinho
Ateiam fogo em mata fechada
Almejam o resto, querem tudinho
Já não se contentam mais com nada
Desesperado pelo pesadelo mortal,
Desperta o pobre na madrugada.
Ferve em calor, chora baixinho
Acorda do sonho, não diz mais nada
Só quer poupar seus filhotinhos
Prenuncia perigo, na noite iluminada
Teme a desdita, pressente o mal
Sopro final na madrugada.
Protege os "seus" da maldição
Traça uma estratégia, muito arriscada
Clama aos céus, por salvação
Voa em comboio, em luarada
Derramam-se bênçãos,
Torrentes em compaixão
Chuva bendita trazendo a paz,
Na paz de uma nova alvorada!